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sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Exercitando o amor próprio

Hello, meninas! Tudo tranquilo?

E então, pensaram sobre o último post? A vida é muito curta pra gente desperdiçar se odiando ou se isolando das pessoas e das oportunidades por insegurança, medo ou seja lá o que for! Não é mesmo?

Hoje quero falar sobre o que deu certo pra mim para melhorar a minha auto estima...

Não é fácil se amar incondicionalmente e se valorizar, quando a imagem que temos refletida no espelho não condiz com o nosso conceito do que é bom ou bonito. Mas também não é impossível!



Para começar, antes de mais nada, é preciso mergulhar em si mesmo e encarar todos aqueles conflitos que geralmente a gente evita (e diz aí, é aquela hora que todo o gordinho conhece bem - quando foge dos seus sentimentos e desconta na comida, buscando alívio).
É preciso uma conversa franca consigo mesma pra descobrir a origem de seus medos e angústias, pra saber quem você é, o que você quer de verdade e o que não... autoconhecimento é o ponto de partida!

Lembre então de uma amiga querida que esteja enfrentando o mesmo problema que você em relação ao corpo e peso. Imagine uma conversa onde ela desabafa com você sobre a imagem horrível que vê no espelho, o quão fraca e desprezível ela é e todas aquelas coisas que uma pessoa com o amor próprio mais baixo que o fiofó do cachorro diz para si mesmo...
Eu tenho certeza absoluta que você não concordaria com nada do que ela diz, pois vc sabe que ela é uma pessoa especial (e sabe tudo o que a torna essa pessoa especial). Começaria a enumerar as suas qualidades, trataria com carinho, seria amável e a ajudaria a encontrar formas de resolver cada um dos problemas dela. É isso que uma amiga faz, não é mesmo?
Agora me diga: pq é tão difícil agir assim com o próprio corpo, com a gente mesmo?
E se a partir de agora, toda a vez que vc se olhar no espelho, vc se tratar como trata sua melhor amiga? O que mudaria? Afinal, nosso corpo é quem nos leva pra onde quer que a gente vá! É ele que vai estar com  gente 100% do tempo, por toda a sua vida, assim como suas qualidades e seus defeitos, sua personalidade... qual a garantia que você tem de que vai se amar mais quando estiver magra do que agora? Se um corpo magro fosse sinônimo de amor próprio, não existiriam as anoréxicas, nem pessoas magras depressivas. Se não exercitar esse amor agora, talvez quando chegar no peso tão sonhado vc esteja tão acostumada a se diminuir como pessoa, que nada vai mudar, a não ser o número estampado no visor da balança!

Agora que você sabe que precisa agir com carinho em relação a si mesma, que tal parar na frente do espelho por um tempo todo o dia e acariciar aquela dobrinha da sua cintura que você tanto odeia? Tente e veja como é complicado! Os pensamentos negativos pipocam na mente a todo instante! Nessa hora, tente, para cada defeito seu que vier à cabeça, encontrar pelo menos umas 3 qualidades no seu corpo? Que tal mudar o foco e a energia? A gente costuma fugir do espelho pq não gosta do que vê. E quando para na frente é só pra se esculhambar! Gentileza, gente! Carinho!

São 3 exercícios que tenho feito nos últimos meses e que estão dando certo! E não aprendi em nenhum livro, não li na internet... foram formas que eu mesma fui achando para me descobrir e me amar novamente.
Quando você quer realmente, acha um caminho, não é?

Então procure o seu jeitinho também e vem dividir com a gente!

Super beijo!!!

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Escolhendo se amar!

Oi, pessoal! Como estão?

Não sei se estão percebendo, mas aos pouquinhos estou fazendo uma "limpa" aqui no blog, atualizando algumas coisas, deixando tudo ok nesse cantinho que sempre me deu tantas alegrias!
Nessa limpa, tirei contatos que não "renderam" e estou conhecendo muitos blogs bem legais e lendo muita coisa por aí! Como uma coisa leva à outra, essas andanças me trouxeram a inspiração para o post de hoje.


A gente sempre tem aquela velha crença de que se a gente estiver magra vai ser mais feliz, mais alegre, cheia de vida e realmente se amar. Fazemos planos de quantas roupas lindas vamos usar, de quantos cremes vamos passar, tantos cuidados, tantos carinhos, como recompensa pelo resultado... é como se só lá na frente, com "X" kgs eliminados a gente fosse digna de ser amada, admirada e de ser feliz. Enquanto isso não chega, continuamos nos tratando mal, nos comparando com os outros (e sempre nos colocando na posição inferior a quem quer que seja).

Quem me acompanha desde o início do blog (isso lááá em 2009), sabe quantas vezes eu tentei e desisti. Quantas vezes eu sumi. Quantas vezes eu tentei voltar e larguei tudo de novo. Um dos grandes motivos por não ter seguido em frente, e tenho certeza que é o mesmo motivo que leva tantas pessoas a desistirem da RA, da atividade física, etc, é a falta de amor próprio HOJE... não amanhã, não quando você estiver linda e magra... HOJE! Com o corpo que você tem, com a sua história, com a sua personalidade, com seus defeitos e qualidades!

Eu só fui conseguir levantar e seguir adiante quando comecei a me amar! Assim, gordinha, com meus 90 e tantos kgs! Quando consegui entender de uma vez por todas que eu não vim ao mundo só pra aprender a ser magra, que eu sou muito mais do que um corpo roliço! Precisei olhar lá dentro de mim e enxergar que eu sou uma pessoa que merece tudo de melhor nessa vida, independente de quantos kgs pesem no meu traseiro! 

Quando a gente muda a forma de se ver (com carinho e respeito), todas as escolhas são feitas realmente buscando o melhor pra nós mesmos. No caso da alimentação, por exemplo, escolher o que é saudável é consequência! 

Eu estou escolhendo me cuidar, comer melhor, me arrumar mais, trazer de volta pra minha vida tudo o que eu gosto e me faz bem (e que por tanto tempo eu deixei que o meu peso determinasse se eram ou não para mim). Tem sido um aprendizado diário sobre quem eu sou e sobre o que eu mereço!

O post ficou gigante e ainda quero falar mais sobre isso, mas no próximo eu continuo senão ninguém aguenta, né!?

Bjs

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Indicação de livro

E aí, galera? Eu de novo...

Ontem fiz um grande desabafo sobre a forma que vinha me sentindo nos últimos tempos.
Posso dizer que além das pessoas que me ajudaram a 'levantar', alguns livros também tiveram um papel importante nessa fase de reavaliação e busca por mim mesma.

O primeiro livro que indico é:

Sinopse
Você já parou para pensar que todas as nossas emoções se relacionam com o que comemos? Ansiedade, alegria, tristeza, excitação, hesitação, amor ou falta dele... Isto é porque o alimento não é simplesmente mera consequência, ele também está na origem de nossas emoções. Geneen Roth mostra como aquilo que comemos e a maneira como nos relacionamos com a comida está intrinsecamente ligado à maneira como nos sentimos e vemos a nós mesmos. Com um texto envolvente, objetivo e divertido, "Mulheres, Comida & Deus" baseia-se em casos reais, e mostra que a comida está longe de ser o único prazer verdadeiro em nossas vidas. Numa abordagem inédita, a autora traça a relação entre nossos sentimentos não digeridos e situações mal resolvidas com a comida. Afinal, só deveríamos comer o que temos vontade quando estamos com fome; da mesma maneira que, quando não estamos com fome, devíamos apenas nos permitir sentir o que realmente estamos sentindo, ao invés de atacar a geladeira. Esconder nossos sentimentos na comida nunca é a solução dos nossos problemas. Geneen acredita que nosso relacionamento com a comida, por mais conflituoso que seja, é a porta para a liberdade. Com uma visão penetrante e humor irreverente, ela ensina aos leitores como fazer autoanálise e, também, como usar sua relação com a comida como ferramenta de autoconhecimento. Apoiada na experiência de mais de 15 anos realizando palestras, workshops e vivências sobre este tema, a autora escreveu este novo livro voltado para mulheres, pavimentando caminhos para ajudar fazê-las entender a origem do processo e aprender a lidar com as mudanças que ocorrem nos corpos femininos.

Vale muito à pena, gente! Sabe aquela sacudida que às vezes você precisa e que ninguém tem coragem de te dar? Esse livro faz isso por nós... fez isso por mim. 

Se já leu, deixa seu comentário aqui!

Beijooo

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Criando vergonha na cara!


E aí, pessoal, como estão?
Passei os últimos dois anos numa fase meio estranha... anulação e isolamento total, baixa autoestima (baixa na verdade é pouco), só tinha vontade de dormir e chorar. Em um belo dia eu acordava disposta, queria mudar o mundo e achava "agora vai", mas não ia nada! Cada tropeço era uma queda gigante e mais longos meses sem me animar pra nada de novo...
Incontáveis as tentativas de retomar a RA e o amor por mim mesmo, mas estava dificil. Não acreditava mais ser possível. 
Minha vida não estava ruim, pelo contrário! Mas era 'EU COMIGO MESMA' que não estava rolando. Parecia um mundo à parte: onde trabalho, casa, família, marido, tudo dava certo, mas a tristeza não passava.
Do início do ano para cá, mergulhei em mim mesma... me dei conta que o problema todo estava no fato de não me reconhecer mais. Me olhar no espelho e não ver nem de longe aquela pessoa viva e alegre que eu sempre fui. Fugi por muito tempo dos meus sentimentos. Para não sofrer ou não ter medo ou sei lá o quê, eu colocava um sorriso (falso) no rosto e tentava aparentar que estava tudo sob controle, tudo certo. E cada vez me perdia mais. 
Esse abismo que a gente cria entre quem a gente é, o que a gente quer e o que a gente está se tornando vai ficando tão grande... Chega um ponto em que vc sente falta de si mesma. E vc quer se agarrar em algo pra subir à tona e respirar!
Graças a Deus eu consegui! Nos últimos meses tenho me concentrado mais em mim. Tenho pensado em tudo o que evitei pensar. Parei de fugir e estou começando a enfrentar meus sentimentos.
Engraçado que parece que agora tudo flui perfeitamente. Tudo o que eu gostava na minha vida e que parecia cada vez mais distante está voltando pra mim... ou estou voltando pra ela?
A gente sempre tem pessoas que são verdadeiros anjos na nossa vida, sempre prontos pra ajudar, pra cuidar! E eu tive alguns!
E esses anjos que me estenderam a mão na hora que eu mais precisei, conseguiram me tirar do buraco em que eu me enfiei... 
Saí do casulo, gente! Eu voltei!

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